domingo, 22 de março de 2015

Sandálias da humildade

  O mundo é feito de convenções e regras para serem cumpridas e obedecidas, relativas de acordo com a ocasião, horário, local, convidados e importância do evento. Nem por isso devemos usar roupas e acessórios, iguais aos demais presentes.
  Existem regras de etiqueta, que nos conduzem e orientam, da forma que devemos nos vestir e portar, de acordo com o ambiente que frequentamos. Não existe uma norma estabelecida, para que as pessoas se vistam de acordo com a ocasião. 
  De qualquer forma, o evento por si, estabelece que devemos nos trajar e comportar com mais classe e fineza, cada situação requer uma forma simples de comportamento e vestuário. Isso não determina que somos obrigados a seguir essas regras.
  Sendo assim, fica até fácil escolher a roupa para cada determinada ocasião, jamais o sujeito vai frequentar uma missa de shorts e chinelo de dedos, não que seja proibido ou que incomode os demais, apenas o local não favorece tal vestimenta.
   Para ir a praia, usa-se calção de banho e chinelos, roupa adequada e confortável para a ocasião e lugar, deixando a pessoa confortável e teoricamente, bem vestida para o local. Terno e gravata, definitivamente não combinam com areia.
   É quase inadmissível, frequentar um baile de gala, usando boné e tenis, é lógico que a roupa não determina o caráter da pessoa, mas cada ocasião exige uma certa elegância. É bem provável, que roupas e calçados não façam diferença, mas todos notam o ridículo. 

domingo, 15 de março de 2015

Coxinhas e pombos

   Cada indivíduo pensa de uma forma, tem a sua opinião sobre determinado assunto e enxerga diferente dos outros, nem por isso não podemos deixar de opinar e discutir, expondo o nosso pensamento sobre variados assuntos e temas que nos interessam.
   A eleição presidencial passou, mas o debate continua mais vivo do que nunca, pois a insatisfação popular, não é privilégio de quem não votou em Dilma, até os eleitores de carteirinha, estão concluindo, que algo não está certo e precisa ser corrigido.
   Como a eleição foi muito equilibrada, a emoção continua muito forte, causando desavenças e discussões acaloradas entre os coxinhas e pombos, marcando a polarização dos lados, que tende ser assim até a próxima eleição presidencial em 2018.  
   De um lado estão os pombos, caracterizado pelo roqueiro Lobão, como as pessoas que não aceitam e enxergam o nível de envolvimento de políticos e militantes do PT, e do outro estão os coxinhas, que não engoliram a derrota para Dilma.
   Ser partidário, não significa ser alienado dos fatos e acontecimentos, os pombos acusam os coxinhas de quererem dar um golpe no governo, já os coxinhas que querem o impeachment da presidente, não enxergam outra opção a não ser essa.
    A corrupção não tem partido, ideologia e nem cor, ela retira a possibilidade de termos um futuro melhor, não importando a nossa classe social, ela atinge todas as pessoas em diferentes estágios e proporção, é um mal a ser combatido por todos.   

domingo, 8 de março de 2015

Outra vez

   Uma coisa é certa e pode-se afirmar sobre o Brasil, é um escândalo atrás do outro, quando a população  não aguenta mais ouvir sobre determinado caso de corrupção, surge um novo caso e começa tudo de novo, todos os canais e jornais dão destaque.
   Teoricamente no nosso dia a dia nada muda, o povo assiste as notícias, comenta no ambiente de trabalho, troca opinião nas redes sociais, e continua tocando a sua vida. Já não se assusta mais, parece que estamos ficando anestesiados.
    O que leva um sujeito com alto grau de instrução, ótimo emprego, bom status social, de boa família, se envolver em esquemas milionários e criminosos. Nunca é o bastante,  ter uma bela casa, um carrão importado e viajar pelo mundo. 
   Ninguém nasce desonesto, nem é orientado pelos pais a seguirem uma cartilha do banditismo. Em que período da vida um indivíduo se separa das suas convicções, e muda para o outro lado. A ambição não tem limites, passa-se por cima de tudo.
   Será que esses políticos e empresários não ficam com vergonha, ou será que não existe mais vergonha para se sentir, e eu estou vivendo em outro planeta ou tempo em que roubar milhões, é sinal de esperteza, competência e qualidade.
   A cara de pau dos suspeitos ou indiciados, é algo a ser estudado, perderam além da vergonha, o medo de ir parar atrás das grades. Como rico e poderoso não fica preso, podem desviar outra vez e outras vezes, logo passa e todo mundo esquece.
  

segunda-feira, 2 de março de 2015

Tribos

    Já faz tempo, que venho refletindo sobre grupos sociais, apesar da  maioria da população  viver em áreas urbanizadas e em cidades, dá-se a impressão que vivemos em tribos. Na escola, ambiente de trabalho e em outros lugares, somos uma só.
    A definição básica de tribo, refere-se a um grupo social, que vive em uma comunidade com os mesmos hábitos e costumes. Em tribos, geralmente existe um líder que comanda os demais, e ditas as regras e comportamento para ser seguido.
   Vivemos sob convenções, ou seja, trabalhamos durante a semana e descansamos no final de semana, tomamos café de manhã, almoçamos no meio do dia, lanchamos à tarde e jantamos ao anoitecer. Dormimos à noite e trabalhamos durante o dia.
    Existe a tribo dos Católicos que acreditam em santos, a dos Evangélicos em Jesus, os Espíritas na reencarnação, os Budistas na vida eterna, os Muçulmanos no paraíso e os Ateus não acreditam em nenhuma das tribo citadas. 
    Temos tribos de : amantes do futebol, som automotivo, rodeios, rock pesado, literatura, skatistas, surfistas, cachaceiros, amantes da natureza, dos animais, nudismo, carros antigos, motoqueiros, dançarinos, maconheiros e muitas outras tribos.
    Cada tribo, tem as suas preferências e regras, que mesmo não gostando e compreendendo, somos obrigado a aceitar. Cada grupo, desde que não interfira nos outros, e não queiram nos obrigar a segui-los tem que ser respeitado.