sexta-feira, 29 de agosto de 2014

TAM

     Ao decidir por uma companhia aérea para uma viagem internacional, fui orientado a escolher uma empresa nacional, pelo fato de não dominar a língua inglesa. Dessa forma durante o voo de mais de nove horas, você se comunica bem com a tripulação.
     Assim foi feito, escolhi a TAM (Transtornos Aéreos Marília). Através da Glamour agência de viagens, comprei as passagens de Goiânia para  São Paulo, e de São Paulo para Nova York  ida e volta. No trecho doméstico, optei pela América Airlines.
    Por se tratar de uma voo longo, comprei uma poltrona chamada espaço mais, pagando uma diferença de R$ 340,00. Teoricamente eu viajaria com mais espaço e conforto. Segundo a Glamour Turismo, eu ficaria na primeira fila sem assento na minha frente.
    A Transtorno Aéreo Marília (TAM), mudou o horário do meu voo de Goiânia para São Paulo, sem me comunicar e também houve falha da Glamour. O resultado é que perdi a conexão em Guarulhos e fui parar em Charlotte pela US Airways, Carolina do Norte.
    Em Charlotte, também perdi a conexão para Nova York, e tive que ficar seis horas no aeroporto esperando o próximo voo. De acordo coma legislação, eu deveria ser assistido com alimentação e acomodações. Gastei o que não era previsto, e nem sinal da TAM.
    O plano era chegar em Nova York às 06:00, só cheguei às 16 horas depois de pagar US$ 5,00 por uma água mineral e US$ 12,00 por um sanduíche de queijo. Além do fato de não ter usado o assento mais, perdi um dia inteiro em Nova York.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Fobia

    Confesso não tenho vergonha de falar, morro de medo de avião. Durante a minha infância e adolescência suportei bem essa fobia, fui várias vezes para Salvador de avião, devido a distância. Ao me mudar para Alto Araguaia, fiquei livre dessa obrigação.
     Em 1981 aos 12 anos, deixei de conhecer a Disney World, por causa de notas vermelhas no meu boletim. O tempo passou e não pensei mais nesse assunto, agora aos 46 anos decidi presentear o meu filho Gabriel com uma viagem ao mundo encantado..
     Decidimos em consenso, que a viagem seria para toda a família, isto é dentro do possível agradar a todos. Eu queria conhecer Nova York, a minha esposa fazer compras em Miami e o meu filho Gabriel queria conhecer o Parque da Universal em Orlando.
     Programação pronta, partimos para a escolha da rota aérea da viagem, pois de São Paulo a Nova York são 7.695 Km. Me doía a barriga, só de olhar no mapa o trecho dentro de uma aeronave, seriam 9 horas de voo, sem escalas para pensar em desistir. 
     O bom senso determinava ir de carro até Goiânia, daí avião para São Paulo, de lá para Nova York e outro voo para Miami. Voto vencido, não tive outra alternativa a não ser, vencer o meu próprio fantasma, sem contagiar os demais.
     Para o meu azar, perdi a conexão em São Paulo para Nova York, e tive que mudar de companhia e fui parar em Charlotte. Isso  significou um voo a mais, para quem já tinha passado nove horas acordado pensando se voltaria vivo para o Brasil.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Pesado

    Eu não me sinto um cara azarado, mas tenho certeza que sou pesado nos dois sentidos. Eu tinha muita vontade de conhecer o Museu de História Natural de Nova York, já o conhecia virtualmente pela internet e pelos filmes de Hollywood.
    Aproveitando que tenho um cunhado que mora em Miami na Flórida há dez anos, que fala o inglês fluentemente e está legalizado com o Green Card, não pensei duas vezes em me aventurar pelas terras do Tio Sam, na companhia da minha esposa e filho.
    Para ter êxito e tranquilidade, contratei uma agência de Goiânia para organizar a minha entrevista na embaixada americana em Brasília. Faltando dez minutos para fechar o centro de triagem para a checagem da documentação, descobri que a Serratur não havia preenchido um formulário.
    Paguei 300 reais pra não ter dor de cabeça e mais 500 para fazer a entrevista, e por 10 minutos não perdi a viagem para Brasília. Tive que pagar mais 100 em frente ao centro de triagem para não perder a entrevista, ou teria que pagar tudo de novo.
    Com raiva da Serratur e com um prejuízo de 100 reais, resolvi comprar as três passagens para os Estados Unidos em outra agência. Na primeira que vi, entrei e comprei. A Glamour me vendeu uma poltrona chamada "espaço+", 300 reais a mais, para o gordinho ficar mais confortável.
     A TAM mudou o horário do meu voo de Goiânia para São Paulo, e a "Glamour" não me avisou, perdi a conexão, e para quem chegaria em Nova York às 06 da manhã,  só fui chegar às 16:00, e ainda por cima não usei o meu assento especial.

sábado, 2 de agosto de 2014

Grid

    A palavra grid de origem inglesa, pode significar grelha, rede ou malha. Nas competições automobilísticas, se refere a posição de cada piloto na largada. Após os treinos classificatórios, define-se a posição que cada piloto vai largar na pista.
    Em campanha eleitoral não poderia ser diferente, as coligações são as equipes e os candidatos são os pilotos. Como em todas as equipes, existem várias funções a serem executadas. Não basta o piloto ser bom, se equipe não fizer a sua parte.
   Um bom piloto em uma equipe desorganizada, não faz milagres mesmo tendo um bom carro. É necessário que tenha bons estrategistas, mecânicos, engenheiros e projetistas. Em uma campanha majoritária, o coordenador geral é o motor do carro.
   A extensão geográfica do Estado de Mato Grosso, é enorme e com isso cada região tem a suas particularidades. São como as pistas de automobilismo, cada uma tem o seu traçado com as suas curvas, retas e pontos de ultrapassagens.
   Como nas corridas de carros, o coordenador de uma campanha, deve conhecer cada região com as suas necessidades, preocupações e quem são os seus líderes. Não basta ter um bom piloto, se quando o pneu furar, o mecânico falhar.
   Fazendo essa comparação de corrida com eleição, fica claro que algumas equipes não são coesas e não falam a mesma língua. Imagine um piloto japonês, gritando com o mecânico italiano, que recebe ordens do chefe da equipe que é russo.