O fim

     Quase todos os anos, alguma seita religiosa ou um sábio decreta o fim do mundo. Entre profetas e profecias, o mundo continua quase o mesmo. Algumas alterações climáticas e solares são sentidas e estudadas com muita preocupação.

     O medo do fim do mundo, acompanha a humanidade há vários anos, a origem desse medo vem do livro bíblico do apocalipse escrito pelo evangelista João por volta do ano 90 da era cristã. Em várias ocasiões, o fim do mundo foi anunciado.

     Em 1843 um pregador americano William Miller convenceu cem mil seguidores, a doarem todos os seus pertences materiais em nome da salvação. De acordo com esse líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Jesus Cristo voltaria entre  Março de 1843 a Março de 1844.

     Por incrível que pareça, 1 entre cada 10 pessoas acredita que o mundo vai acabar em 2012, e 1 em cada 7 pessoas acredita que o fim do mundo acontecerá durante a sua vida. Essa pequisa foi realizada em 21 países pela Ipsos Global Public Affairs.

    Recentemente o calendário maia, foi o assunto mais discutido sobre a possibilidade do fim dos tempos. Essas previsões, são equívocos nas traduções das escrituras de povos pré-colombianos. Os maias, não previam o fim , e sim um novo ciclo.  

    Várias pessoas se prepararam para o fim do mundo, que aconteceria agora dia 21 de dezembro de 2012. Muita gente se refugiou em abrigos estocados com alimentos. Eu passei uma noite agradável comendo um delicioso churrasco na casa do João "Maia".

      

  

Torcida amiga

     Ultimamente, está complicado assistir uma partida de futebol, com a família ou amigos. A onda de violência praticada pelas torcidas organizadas, passou dos limites. O conceito de torcida organizada, é para comemorar e marcar presença.

     O normal é ir ao estádio torcer pelo seu time, porém você corre o risco de levar uma surra na melhor das hipóteses. O torcedor perdeu o direito de sentar com a família usando a camisa do time do seu coração. Comer pipoca, cachorro quente é um perigo.

     Quantos jovens já perderam a vida a caminho dos estádios, antes mesmos do início do jogo. Pela lógica, nem poderia haver discussão sobre futebol antes do resultado de uma partida. Em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, é o que mais acontece.  

    Famílias inteira, esperam o final de semana para curtir essa paixão, que sem dúvida é nacional. O Ministério Público, já tentou várias medidas para coibir essa violência desnecessária. Até agora nenhuma mudança conseguiu resultado.

    Eu sou torcedor do tricolor carioca, tenho o direito de vestir a minha camisa e ir ao estádio do Maracanã ver uma partida entre o Fluminense e o Flamengo. Deveria poder me sentar até mesmo junto a torcida adversária, pois quem está jogando são os atletas.

    Teoricamente eu não mudarei de time, portanto a rivalidade deveria estar somente dentro do gramado e mesmo assim, com respeito aos adversários. Nós temos o direito de torcer pelo nosso time, sem interferência ou insulto.

Vai idade

      Nós nascemos, crescemos e envelhecemos. Essa é a trajetória normal dos seres humanos, porém alguns não aceitam que a idade vai chegando, e consequentemente ficamos cada ano um pouco mais velho. Uns mais rápidos e outros mais lentos.

      A vaidade é um desejo de ser admirado, uma preocupação com a própria aparência. Nos dias de hoje, algumas mulheres valorizam exageradamente os próprios atributos. As vezes não há necessidade de uma intervenção cirúrgica, entretanto os olhos enxergam o contrário.

      Recentemente duas jovens vieram a óbito, em procedimentos cirúrgicos que talvez não houvesse necessidade. Em um espaço de seis meses, as duas sofreram parada cardiorrespiratória e não resistiram. O que une essas fatalidades, são o fato de serem pacientes do mesmo médico. 

     Nesse dois casos, a família de ambas alegam que as jovens 32 e 24 anos, tinham o corpo bonito e que se dependesse delas não fariam a cirurgia. Talvez uma reeducação alimentar associada a exercícios físicos, pudesse resolver essa questão íntima.

     Toda cirurgia é um procedimento de alto risco, os pacientes assinam um termo de responsabilidade ficando cientes que podem morrer. É lógico que paciente e médico, não querem que isso aconteça, trata-se de um negócio. Cada uma faz a sua parte.

     Quando algo sai errado, e o que era para ser uma nova vida, se transforma em um inferno astral, alguém tem que ser culpado. Se a lipoaspiração ou o implante de silicone é sucesso, o médico é um artista, quando dá errado é um monstro.      

      

 

Recuperação

     Eu me lembro que o Modesto Machado Filho, ficou de recuperação na 5ª série na Escola Maria Auxiliadora de Alto Araguaia em 1978. Também lembrei, que o Denner do Carmo ficou de recuperação na 6ª série na Escola Madre Marta Cerutti de Barra do Garças em 1979. 

    Meu falecido amigo Joner de Oliveira se recuperou de um acidente de moto, na Avenida do CPA em Cuiabá no ano de 1984. O Júlio César sofreu um acidente próximo de Barra do Bugres em 2004 e se recuperou em um hospital de Cuiabá.

    O Valdecy teve um fusca verde roubado em Brasília em 2010 e depois de 15 dias, a polícia civil conseguiu recuperar. Em 1986 eu fui vítima de um furto de um Opala Diplomata na cidade de Jatái (GO) mas nunca conseguí recuperá-lo.

    Um conhecido meu, que tem o apelido de Torão recuperou o tempo perdido, voltou a estudar e hoje é Advogado chamado de Dr. Moisés. Fábio Queiroz o linguinha estava solteiro, decidiu recuperar o tempo perdido e já se casou duas vezes.

    Cadeia não foi feita para recuperar, e sim para punir. Alguns intelectuais, consideram que o detento deve e tem que se ressocializar. O objetivo da pena, não é transformar ninguém, apenas que o criminoso pague pelo seu atos e nada mais. 

    Recuperar é ter algo de volta que perdemos, no caso de assassinos, estupradores e traficantes, eles vão perder a liberdade. No dia em que uma pessoa assassinada ressuscitar, o preso poderia recuperar sua liberdade.