Efeito dominó

         Quem será o próximo ? façam as suas apostas para descobrir ou acertar quem será o mais novo ministro desempregado em Brasília. Pelo nível da corrupção que assola o nosso país, não é difícil esperar a queda de mais um figurão do primeiro escalão.

        O Ministro do turismo, o senhor Pedro Novais está na fila de embarque para receber o cartão vermelho. Recentemente ele usou dinheiro público para pagar uma farra em um motel em Fortaleza. Em um país sério, ele estaria na cadeia e no nosso país, ele apenas declarou que se tratava de um equívoco.

        Em oito meses de governo, quatro ministros foram demitidos batendo todos os recordes nunca antes visto no Brasil. O primeiro foi o ministro chefe da casa civil Antonio Palocci, depois vieram os ministros dos transportes, defesa e agricultura.

        Todos com exceção do Nelsom Jobim, foram alvo de denúncias de corrupção feita pela revista Veja. A evolução patrimonial desses políticos, são dignos de uma investigação científica para descobrir o segredo financeiro para alcançar uma fortuna em tempo recorde.

       A presidente Dilma Rousseff, declarou em conversas íntimas, que pretende fazer uma verdadeira faxina em todos os ministérios. O problema na limpeza, é que em quase todas as pastas,os titulares são senadores ou  deputados federais da base aliada.

      Em outros países mais desenvolvidos, esses cargos são ocupados por técnicos de acordo com a sua formação acadêmica. Dessa forma , dificilmente um pecuarista seria ministro da saúde ou um advogado seria ministro da educação.

     

Agosto vermelho

          O mês de Agosto é conhecido, como o do cachorro louco e de muitas coisas ruins. Precisamente o de 2011, jamais será esquecido. Brasília a nossa capital federal, nunca foi manchete de jornais e matérias de telejornais,como tem sido nesse mês.

          É um escândalo atrás do outro, e tudo começou no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes) com denúncias contra o diretor geral o Sr. Luiz Antônio Pagot. Segundo a revista Veja, havia um suposto esquema de pagamento de propina em obras da pasta.

         O saldo foi amplamente positivo, A Presidenta Dilma como ela gosta de ser chamada, pediu gentilmente que o diretor pedisse exoneração e demitiu o Ministro dos transportes Alfredo Nascimento (PR/AM) e na faxina do orgão outros 20 servidores caíram juntos.

         Quando a turma de Brasília começou a respirar aliviada, os tambores voltaram a tocar informando uma nova crise no planalto. Desta vez foi o Ministro da Defesa Nelson Jobim, que resolveu deixar a defesa e partir para o ataque contra colegas Ministros.

         Nelson Jobim declarou a imprensa, que havia votado em José Serra e que a sua colega a Ministra de relações institucionais Ideli Salvatti (PT/SC) era fraquinha e a Ministra chefe da casa civil Gleise Hoffmann (PT/PR) nem sequer conhecia Brasília.

       Após o pequeno fôlego, novas denúncias esquentaram o clima já quente da capital federal. Desta vez as denúncias partiram de um servidor do alto escalão da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) o denunciante Oscar Jucá neto, é irmão do Senador Romero Jucá. líder do governo no Senado Federal.

        

Law o rei da 25

       O chinês naturalizado Law Kin Chong, ficou conhecido em todo o Brasil após ter tido a sua prisão decretada pela justiça. Até então não havia nada de anormal, na prisão de mais um chinês envolvido com contrabando ou que estivesse ilegal no país.

       Aos poucos, Law o rei da 25 de Março tomou todas as manchetes dos jornais e TVs. Por trás daquele homem franzino, que passaria despercebido entre os milhares de chineses que emigraram para o Brasil, estava o maior contrabandista do país segundo a Polícia Federal.

       Chong como é conhecido na rua 25 de Março, tradicional rua de comércio popular da capital paulista, é proprietário de vários shoppings de produtos contrabandeados e falsificados. O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, embargou um de seus empreendimentos.

       No bairro do parí, estava sendo construído o primeiro shopping 24 horas do país. Uma mega construção de 20 mil metros quadrados, que abrigaria dois mil pequenos comerciantes com estacionamento para 400 veículos e 150 ônibus.

       Mais de noventa por cento dos produtos comercializados por camelôs, são falsificados e entram via Paraguai em nosso País. A indústria nacional que gera empregos e paga impostos, está perdendo fôlego para essa concorrência desleal.

        Só para efeito de comparação, um alicate da marca Tramontina custa em média R$ 12,00 enquanto um similar que não paga impostos e não gera empregos, custa menos da metade e foi fabricado sob severas  condições de trabalho e escravidão humana na China.

      

Lambada eletrônica

           O cidadão Araguaiense acordou com uma novidade em nossa Cidade, algo enorme e estranho para não falar monstruoso, estava sendo erguido em nossa avenida Carlos Hugueney.  A princípio, se parecia com uma base de painel publicitário.

           Logo logo, o mistério foi se desfazendo e a verdadeira intenção foi aparecendo. Na calada da noite, o DNIT aquele órgão que ganhou os noticiários de TVs do Brasil inteiro, instalou em nossa Alto Araguaia as famosas lombadas eletrônicas.

          A finalidade da lombada eletrônica, é para que os condutores de veículos reduzam a velocidade, em um determinado ponto. A intenção de sua instalação, é diminuir a velocidade e consequentemente o número de acidentes com vítimas fatais.

          A idéia, seria muito boa se não partisse de um órgão corrupto, e se não tivesse por trás uma empresa privada, que foi vencedora de uma licitação que não se sabe como e onde foi negociada e sob quais circunstância foi escolhida.

        O que nós sabemos, é que a população a maior prejudicada, não foi sequer consultada e nem mesmo foi informada de sua instalação por parte das autoridades do Município. Mais uma vez, o cidadão vai ter mais uma fonte de exploração como intuito de salvar vidas.

       A verdade é que o bom e velho quebra molas, tem a mesma finalidade e não multa ninguém. Toda a renda decorrida das infrações das lombadas, vão direto para o Governo Federal. O limite de velocidade é de 40 KM por hora, e quem vai aferir esses radares, a quem recorrer ?