domingo, 27 de abril de 2014

Elefante branco

    A expressão popular elefante branco, significa algo monumental  sem muita utilidade, a nova Arena Pantanal que deve custar algo em torno de R$ 570 milhões, está sendo considerada como um verdadeiro animal africano de cor clara, para não falar outra coisa.
    Ao ser escolhida com uma das 12 sedes da Copa do Mundo de Futebol, Cuiabá comemorou muito a vitória sobre a nossa eterna rival Campo Grande. Essa escolha significava a chance da capital mato grossense, receber altos investimentos.
    Apesar de Cuiabá necessitar da construção de um novo pronto socorro e terminar o tão sonhado hospital geral, foram programados 26 projetos para a Copa. Ao todo são 53 obras que vão alterar a mobilidade urbana, modernizando a capital.
   As críticas sobre os gastos público nas obras, vem de todos os lados. Não faltam denúncias de má qualidade e superfaturamento. O atraso e os problemas nas construções, marcaram essa transformação. Questiona-se a necessidade desse evento em Cuiabá.
   Agora é tarde para reclamar ou protestar, temos que torcer para que obras como a nova Arena, aeroporto e veículo leve sobre trilhos (VLT), fiquem totalmente prontos. O povo de Mato Grosso, merece desfrutar dessa modernidade.  
   Antes tarde do que nunca, apesar das dúvidas do que fazer com o estádio após a Copa, Cuiabá vai se modernizar com ares de cidade grande. Sem dúvidas, que apesar dos gastos e das dívidas, a obras terão um término e aí faremos uma reflexão se valeu a pena ou não.
      

domingo, 20 de abril de 2014

Liderança

   Quem ocupa o cargo de Presidente da República, tem por obrigação comandar o país rumo ao progresso, estabilidade econômica e igualdade social. Faz parte dos deveres do líder, dar exemplos e propor mudanças significativas para a nação.
    Quem manda no Congresso Nacional, não é o presidente do Senado e nem o da Câmara dos deputados, na verdade quem dá as carta é a presidente Dilma. Na relação institucional entre os poderes executivo e legislativo, existe uma troca de favores.
   Quem lidera o país, deveria usar a sua influência para colocar em prática as vontades populares. De acordo com os institutos Ibope, Datafolha, Sensus e Vox Populi, em média 95% da população deseja a redução da maioridade penal para16 anos.
    Quem deveria ouvir as vozes do povo, faz de conta que é surda. No referendo sobre o desarmamento, a maioria da população deseja possuir arma legalmente, obedecendo as regras básicas para o seu porte. Mesmo assim, o governo teima em dificultar. 
   Quem declara querer um país para todos, deveria promover referendos para saber a opinião da população. Democracia significa o poder da maioria e suas vontades, dessa forma a própria população indica os seus anseios e desejos.
    Quem se senta na cadeira da presidência, deveria estar mais próxima do povo, através de medidas que melhorem a vida do cidadão e promova a segurança e saúde com mais qualidade. Quem é eleito pela maioria, deveria obedecer a maioria.

domingo, 13 de abril de 2014

Vazio

     Toda nação precisa de heróis para se espelhar e ter uma referência de cidadania, dessa forma podemos segui-los e usa-los como exemplo. Heróis são pessoas destemidas, corajosas que não medem consequências, para defender um desconhecido.
     Heróis colocam a própria vida em risco, para salvar pessoas em momentos difíceis. Essas criaturas raras hoje em dia, estão fazendo falta no imaginário popular. Vez ou outra, temos notícias de atos heroicos pelo país afora, praticado por homens simples e honestos.
     No cinema e na TV, os heróis são incorruptíveis e no final sempre vencem. Na vida real somos de carne e ossos passivos de erros e defeitos. De qualquer forma, existe um vazio em nosso país, perdemos a referência de heróis em uma época conturbada.
     Através dos esportes, criamos os nossos próprio heróis como Ayton Senna da Silva. Quem não se lembra da trilha sonora da Rede Globo nas manhãs de domingo, quando Senna cruzava a linha de chegada em primeiro lugar ao berros de Galvão Bueno.
     Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet (Pilotos de Fórmula 1), Pelé e Garrincha (Jogadores de Futebol), Éder Jofre e Adilson Maguila (Boxeadores), Paula e Hortência (Jogadoras de Basquete), Esther Bueno e Gustavo Kuerten o Guga (Tenistas), fizeram a sua parte.  
     Nós estamos precisando de heróis na política nacional, homens que deem exemplos na vida pessoal e profissional. Políticos que proponham mudanças significativas para conter a violência e a corrupção. Medidas que possam melhorar a vida do Zé ninguém.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Reação

     Dia 31 de março de 2014, fez exatamente 50 anos que o Brasil viveu um regime militar. Muitos comemoraram essa data, outros só lamentaram o que foi chamado de "os anos de chumbo",  Em várias cidades existem ruas e avenidas com a denominação 31 de março.
     Várias pessoas e partidos, reagiram a data histórica que remete ao período da ditadura militar, que comandou o nosso país por 21 anos. Alguns dizem que foi o melhor período da história brasileira, outros alegam que foram os piores.
     Os mais exaltados fizeram discursos acalorados, pedindo justiça aos mortos e desaparecidos durante o regime. Os menos, se sentem aliviados pelo fato do país não ter se alinhado politicamente com a antiga União Soviética que competia com os Estados Unidos.
     Após o término da segunda grande guerra mundial em 1945, o mundo se dividiu ente o capitalismo e o comunismo. De um lado os americanos defendendo o livre comércio e do outro os soviéticos pregando o controle total do estado.
     Quando Jânio Quadros renunciou a presidência da república, ele pensou que a população fosse sair as ruas pedindo a sua volta após apenas sete meses no governo. A população não reagiu bem a sua renúncia e o seu vice João Goulart assumiu o seu posto. 
     Com alguma tendência esquerdista, o país se assombrou com a possibilidade de Jango implantar o comunismo no Brasil. Por esse motivo e outros, o senador Auro Andrade presidente do Congresso Nacional, declarou vago a presidência e nomeou o deputado Ranieri Mazzilli presidente.