Passado as eleições, agora é hora de contabilizar as vitórias e derrotas. 2011 vem aí e o novo cenário político já está formado. Entre erros e acertos, mortos e feridos eu diria que o jogo terminou bom para ambos os lados. A base aliada elegeu 15 governadores contra 11 da oposição.
Os partidos aliados do governo vão comandar mais da metade dos estados brasileiros, o PT além do distrito federal, vai governar em quatro ( AC, BA, RS, SE ) o PMDB em cinco ( MA, MS, MT, RJ, RO ) e o PSB em seis ( PB, CE, PE, ES, PI, AP )
A oposição apesar de perder a eleição presidencial, se saiu bem nos estados. Cabe a ela governar através do PSDB oito unidades da federação ( PR, GO, SP, MG, AL, TO, PA, RR ) o DEM ficou com duas ( SC, RN ) e o pequeno PMN, elegeu o governador do Amazonas.
No congresso nacional o desempenho da base aliada, foi superior além das expectativas e das mais otimistas previsões. No senado das 81 cadeiras o governo tem 52, contra 29 da oposição. Na câmara do deputados a superioridade numérica causa espanto e preocupação, pois dos 503 parlamentares 402 são da base aliada, contra 111 da oposição.
Em um país novo com uma democracia ainda amadurecendo, e com instituições sem credibilidade e confiança, essa expressiva base que a nova presidente tem ao seu lado, pode ser também a sua sentença de morte. A farra vai correr solta entre tiriricas e Homeros, vai ser um Deus nos acuda.
No senado federal, onde teoricamente se encontra a elite intelectual e política brasileira, figuras como os senadores que não se reelegeram, Arthur Virgilio, Tasso Jereissati, Marco Maciel, certamente vão fazer muita falta principalmente pela expectativa de mudanças na constituição.
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