O resultado das Eleições para Deputado Federal em Mato Grosso, não tiveram muitas surpresas. Dos oito deputados da bancada do nosso estado, cinco se reelegeram e três estreiam no cenário nacional. sendo que Júlio Campos já ocupou no passado uma cadeira.
Pela ordem foram reeleitos, Wellington Fagundes (PR), Homero Pereira (PR), Valtenir Pereira (PSB), Carlos Bezerra (PMDB), Eliene Lima (PP). E foram eleitos Ságuas Moraes (PT), Júlio Campos (DEM), E Nilson Leitão (PSDB).
Até aí, nada chama a atenção a não ser que um deles, foi indiciado por improbidade administrativa e formação de quadrilha. Trata-se de Homero Pereira, que de acordo com o Ministério público federal desviou nove milhões do SENAR/MT na confecção de cartilhas e um milhão de reais na construção da sede administrativa do mesmo orgão
Nós vivemos em uma democracia, onde o eleitor escolhe os seus representantes através do voto livre,obrigatório e secreto. Dessa forma, cabe ao cidadão decidir se este ou aquele candidato, tem capacidade e moral elevada para representar o seu Estado no Congresso Nacional. E cabe também a justiça eleitoral barrar aqueles que desviam o dinheiro público.
Sendo assim o eleitor torna-se cúmplice daqueles políticos, que se elegem com a finalidade de se enriquecer através da corrupção em detrimento da população que o elegeu. Não dá mais para dizer, que o eleitor está mal informado, ou que não sabia da intenção do candidato. Só não enxerga quem não quer.
No caso específico de Homero Pereira, todos os veículos de comunicação de Mato Grosso, noticiaram as suas gatunagens e como existe a imunidade parlamentar ou imundice para lamentar, o dito cujo se reelege com o aval da população. Nesse caso o polvo o absolveu e o credenciou para mais quatro anos e talvez com mais dez milhões para a próxima eleição.
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