A palavra nepotismo, vem do latim (nepos, primo ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes, em detrimento de pessoas mais qualificadas, principalmente no que diz respeito à nomeações ou elevações de cargos.
Nepotismo é a arte de contratar parentes no funcionalismo público. Prática adotada no nosso País desde os tempos do Brasil Império, e até hoje enraizada nas entranhas do três poderes. As pessoas que defendem essa imoralidade, alegam que esses cargos pertencem a pessoas de confiança.
A escolha de assessores e colaboradores de ordem pessoal, é justificada pela confiança exercida pelos ocupantes desses cargos. Bobagem, presume-se que todo servidor público seja de confiança até que se prove o contrário. Portanto essa tese não convence.
No dia 18 de Outubro de 2005, o Conselho Nacional de Justiça, editou a resolução nº 07 banindo a prática no judiciário Brasileiro. Foi um Deu nos acuda, esposas, filhos, sobrinhos e amantes espernearam e protestaram contra a proibição.
Após três anos da resolução do CNJ, em 13 de agosto de 2009 o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ação declaratória de inconstitucionalidade nº 12, consolidou o entendimento de que a proibição do nepotismo é exigência constitucional, vedada em todos os poderes da república.
Os concursos públicos, foram criados para dar igualdade de condições a todos os brasileiros, dessa forma o ingresso na carreira só depende do candidato. Através dele, não interessa o sobrenome do candidato ou a sua proximidade familiar.
Infelizmente nessa atual administração do sr. Alcides Batista, essa prática engordou a folha de pagamento e deu um péssimo exemplo de falta de cultura e responsabilidade social. Nunca na historia de nossa cidade essa imoralidade havia tomado essa proporção, referendada pelo legislativo.
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