Lamentavelmente, as autoridades não conseguem diminuir esses números alarmantes. Várias medidas já foram tomadas, no sentido de coibir o excesso de velocidade, despreparo para dirigir, imprudência no trânsito e o consumo exagerado de bebida alcoólica.
São famílias inteiras, que saem para descansar nas férias e que não voltam. Quantos pais choram pela perda inesperada de um filho, que sai de casa em uma noite e volta pela manhã dentro de um caixão. Nós não estamos preparados para essa inversão.
A lei da natureza reserva aos filhos o direito de enterrarem os seus pais, quando acontece o contrário, nós nos perguntamos se fomos culpados ou se não educamos corretamente os nossos filhos. Quanta perda e dor as famílias brasileiras tem sofrido.
As nossas rodovias, não são bem sinalizadas e não são bem conservadas. Aliadas a pressa e a certeza que nada vai nos acontecer, a cada ano aumenta o números de viúvas e órfãos. Que pena que isso aconteça para aqueles que estão na flor da juventude.
A Deus, cabe o nosso destino. Mas só ele não consegue equilibrar essa balança desfavorável contra os nossos filhos queridos, que nos deixam antes da hora por nós desejado. Temos sim, que tomar cuidados e lembrar de nossas mães que nos esperam sempre de braços aberto.
Às autoridades do trânsito que corrompem e são corrompidas, aos políticos que desviam verbas para manutenção das rodovias, rezem para que não chegue a notícia que um parente seu, foi a próxima vítima fatal. Aos jovem que estão começando a dirigir agora, a pressa é inimiga da perfeição.
Lembrem-se quando for viajar, de verificar as condições do carro. Façam uma vistoria, descansem bem antes de pegar a estrada, não corra, não morra pois uma família o espera de volta. Pode parecer piegas, mas nunca é muito repetir que A VIDA É BELA. Que palavras de conforto, nós poderíamos falar para quem perdeu um ente querido. Só podemos pedir a Deus, que receba nossos filhos e cuidem dele até a nossa chegada . A nós que ficamos e aguardamos a nossa vez, podemos sim, refletir sobre essas perdas que nos atravessam o coração.
Também sou pai, e fico consternado com a dor provocada pela ausência de um filho que se partiu. Desejo às famílias muita esperança e que sejam fortes nessa hora tão ingrata. Que Deus ilumine essas pessoas e não se deixem entregar pela dor.