Até que enfim, chegamos no período do Carnaval. Segundo a nossa tradição, o ano realmente só começa após as festividades carnavalescas. Muita bebida, lança perfume, drogas, música, paqueras, encontros, desencontros, paixões, desilusões, mulheres bonitas e alegria.
O País para por praticamente uma semana, a indústria tem uma redução de 30% em sua produção. O setor de turismo que abriga hotéis, motéis, restaurantes, casas noturnas e salões de festas consegue reverter essa situação lucrando o equivalente a seis meses de trabalho.
A cidade do Rio de Janeiro, que tradicionalmente promove o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, tem lucros recordes que compensa todo o tumultuo provocado pelo aumento repentino da população com a chegada dos turistas .
A rede hoteleira, aeroportos e restaurantes de cidades como Rio de Janeiro , São Paulo, Salvador e Recife viram um caos em nome da folia e da chegada de dólares vindo de todas as partes do mundo.
Só na cidade maravilhosa, os turistas deixam nesse período US$ 12 milhões.
O Brasil inteiro cai na folia, em praticamente todas as cidades as prefeituras realizam Carnaval popular, com a finalidade de proporcionar alegria, diversão e descontração. Decreta-se feriado nacional e o brasileiro se esbalda para encarar mais um ano pela frente.
Os índices de mortes em rodovias, homicídios, brigas, acidentes de trânsito são também um reflexo desse período carnavalesco, afinal nem tudo se resume em festa. Entre mortos e feridos o que o brasileiro quer mesmo é muita cerveja e ver mulher pelada.
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