Existe uma guerra travada e não declarada nas grandes cidades brasileiras, de uma lado está o Primeiro Comando da Capital o PCC e do outro a Polícia Militar, como em uma guerra tradicional, ambos os lados se eliminam nos encontros casuais.
A maior e mais organizada facção criminosa do país, foi criada por 8 detentos no dia 31 de agosto de 2003 na Casa de Detenção de Taubaté interior de São Paulo, a partir daquele momento o PCC como é mais conhecido, criou asas e voou.
O PCC criou regras e um manual de comportamento, como em uma empresa bem organizada, existem os cargos e funções estabelecidas, cada membro é responsável por comandar um presídio, sob ordens rígidas da direção nacional.
A facção foi criada, com o objetivo de reivindicar melhorias no sistema prisional, a princípio era para ser a voz dos presidiários descontentes com a falta der higiene, atendimento médico, super lotação, abusos e outras mazelas do sistema.
A princípio tratava-se de uma voz dos oprimidos e esquecidos, porém a direção da facção começou a cobrar mensalidade dos membros, quem está preso paga R$ 50 e quem está solto R$ 500 por mês, para comprar armas e manutenção.
A lei é bem clara durante assaltos ou operações, ao identificar uma Policial Militar, é decretado a sua morte imediata sem chance de defesa, dessa forma a PM também dá o troco na mesma moeda, sendo assim a guerra vem sendo travada nas ruas do país.
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