Em junho de 2013 a população saiu as ruas para protestar contra a corrupção, falta de segurança pública, pedindo mais investimento na saúde, propondo reforma política, implorando por uma mudança na legislação e outras reivindicações.
Pelo número de pessoas que protestavam em todas as capitais e grandes cidades brasileiras, dava-se a impressão que as vozes das ruas seriam ouvidas, pois tratava-se de uma manifestação espontânea sem cunho político ou ideológico.
Após os "Caras Pintadas", foi a maior manifestação popular que saiu pelas ruas, gritando palavras de ordem, exigindo o cumprimento do seus direitos, o país mostrou-se contrariado e desejando que algo fosse feito em nome de quem mais precisa.
Vieram as eleições, o eleitor cumpriu a sua obrigação constitucional e elegeu o seu presidente e os seus representantes no Congresso Nacional, onde esperava-se que após tanta insatisfação, a classe política tomasse as devidas atitudes.
Os novos eleitos tomaram posse, fizeram vários discursos, porém coletivamente quase ou nenhuma coisa mudou ou vai mudar, pelo ritmo das propostas apresentadas e discutidas, a vida prossegue e a insatisfação continua da mesma forma.
Existe uma resistência muito forte em deixar tudo como está, é como se as pessoas tivessem que se conformar com as suas indignações, e continuar sonhando com um país mais justo, o anseio do povo, no mínimo deveria ser respeitado.
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