Não existe candidatura majoritária sem a união de vários partidos, tendo em vista que no nosso país temos mais de 40 agremiações partidárias. Antigamente, quando o sistema era o bi-partidarismo, com apenas dois, a declaração teria sentido.
Em Mato Grosso e no resto do país, todos os partidos tem dono. A nível nacional existe uma sociedade, daí em diante em cada unidade da federação uma pessoa comanda a sua sigla. Os partidos são formados por diretórios, porém obedecem a uma pessoa.
Geralmente os presidentes de partidos, são os detentores de mandato. Os diretórios nacionais são comandados por senadores, os estaduais por governadores ou deputados federais, e os municipais por prefeitos ou vereadores, sendo assim as suas vontades é que predominam.
Qual a diferença entre ser apoiado pelo PMDB ou por Carlos Bezerra, pelo DEM ou por Júlio Campos, pelo PR ou por Blairo Maggi, pelo PPS ou por Percival Muniz, pelo PT ou por Carlos Abicalil, pelo PSB ou por Mauro Mendes.
Nessa eleição para governador, não existem santos e nem capetas, todos estão no mesmo barco e nenhum partido se diferencia do outro. Nenhuma candidato recusa apoio de nenhuma sigla, não interessa quem seja o seu comandante e sim o tempo de rádio e TV.
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