sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Reforma política

         O recém senador eleito Pedro Taques (PDT/MT) foi nomeado pela mesa diretora do senado como membro da comissão da reforma política. Esses assunto, pouco interessa à maioria dos deputados e senadores, pois se a mesma for concebida muitos não se reelegerão.
         O sistema político Brasileiro, é cheio de emaranhado de leis que beneficiam e protegem os mandatários de cargos eletivos. Nos governo de FHC e Lula, o tão sonhado e esperado projeto de reforma política nunca saiu do papel em nome da governabilidade.
          Existem várias distorções que precisam ser corrigidas e tradições que necessitam ser eliminadas em nome da moralidade pública. Entre elas o instituto da imunidade parlamentar, que foi criado para proteger o parlamentar mas se tornou um parceiro para encobertar crimes.
          Como a imunidade não é usada como deveria, e sim como escudo parlamentar o bom senso, diz que os políticos não deveriam ter privilégios acima dos mortais comum. Nesse Brasil de miséria e corrupção, a classe política deita e rola amparada por uma legislação arcaica. 
          Imunidade e impunidade são duas coisas bem distintas, mas que aqui no nosso país andam juntas lado a lado como se fossem gêmeas siamesas. Entre os 540 deputados, 320 respondem a inquéritos e processos policiais de toda natureza, entre homicídios e desvio de verbas. 
       O que esperar dessa classe de mau alunos, que deveriam aprovar uma reforma com o intuito de punir,barrar e proteger as instituições de pessoas mal intencionadas que se escondem atrás do seus cargos. Bons ventos chegam à Brasília nesse ano, quem sabe agora sai.      
  


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