terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cada um por si

            O povo Egípcio de cultura milenar, chegou ao limites da tolerância. Semana passada, a população foi às ruas do Cairo exigir a renúncia do  presidente Hosni Mubarak que governa com mão de ferro, há mais de três décadas. 
            Durante a onda de  protestos, mais de 300 pessoas perderam as suas vidas. Numa demonstração de ira e perseverança, a população não se intimidoua com a reação violenta das forças policiais e prometeu continuar até derrubar o seu líder.
            Em Agosto de 1992 , estudantes pintaram o rosto de verde e amarelo e saíram às ruas da capital Paulista, para protestar contra o então presidente Fernando Collor de Melo. Naquela ocasião foi formado um movimento pela ética na política. 
            Entidades civis como centrais sindicais, UNE, OAB e  CNBB organizaram passeatas que reuniram mais de 400 mil estudantes. A onda se espalhou por todo o país, e culminou no impeachment do presidente Collor, por suspeitas de corrupção.
           Hoje os cara pintadas, como ficaram conhecidos os estudantes daquela época, são homens e mulheres adultos. Muitos são pais de família e profissionais liberais, passado o movimento o brasileiro se acomodou e se esqueceu da sua força.
          Nos oito anos do governo Lula, daria para derrubar o governo pelo menos quatro vezes.  O que aconteceu com aquele sentimento de revolta e moralidade, marcados pelos cara pintadas e pela entidades civis e de classes ? a população foi hipnotizada ?
            

        

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