terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Pedidos

     Eu fico imaginando Deus, uma pessoa teoricamente tão inteligente e poderosa, tendo que analisar milhões de pedidos por dia, de todas as espécies e de diferentes pessoas. Ele tem que ter muita paciência, e tempo disponível para atendê-los.
     Qual seria o critério usado por ele, para definir se aquele cidadão tem o direito ou merece ser beneficiado em seu pedido e nas suas preces. De acordo com a doutrina, basta fazer o seu pedido com muita fé, e a sua graça será alcançada.
     Se o caminho é através das orações e do merecimento, bastaria ter uma vida pautada na fé e nas regras estabelecidas pela palavra do senhor. Às vezes os pedidos são os mais banais possíveis, dessa forma acreditamos que não estamos sozinhos.
     No mês de dezembro, é natural com a aproximação das festas natalinas, o ser humano fazer uma autocrítica sobre o ano que está se findando. É normal analisar o erros e acertos, com a esperança de termos um ano vindouro melhor.
      Não basta se ajoelhar, se arrepender dos pecados cometidos durante o ano, e achar que fazendo uma oração está tudo resolvido. Apesar dos milhões de pedidos simultâneos, cada uma será analisado pelo ser universal e onipotente.
      Portanto não existe resolução automática, ao fazer pedidos para Deus. Temos que ser merecedores de  nossos pedidos, sempre lembrando que não é possível que todos sejam atendidos. Pedir é uma coisa, ser atendido é outra coisa bem diferente.

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