Contra fatos não há argumentos, eleição após eleição, a 8ª Zona Eleitoral que compreende os municípios de Alto Araguaia, Alto Taquari, Alto Garças, Araguainha e Ponte Branca, não consegue se unir em torno de um nome.
A consequência de vários interesses somado aos enorme número de partidos, proporciona a nossa condição de órfão de representante no parlamento estadual. No atual formato político, talvez nem daqui cem anos, teremos um deputado estadual.
Uma candidatura a deputado estadual, é estimada em dois milhões de reais, dessa forma somente os milionários ou quem tem a sorte ou a habilidade de conseguir doadores, tem chances reais para se eleger. Sendo assim, vamos esperando.
Talvez com uma reforma política, que contemplasse o fim da reeleição também para o legislativo, eleições unificadas, mandato de cinco anos, fim do quociente eleitoral, voto distrital e etc, quem sabe poderíamos a voltar a sonhar.
Como provavelmente nenhuma dessas propostas sequer serão votadas, nada vai mudar no cenário regional, continuaremos elegendo deputado estadual de Rondonópolis. O mais próximo que chegamos, foram os deputados Sebastião Rezende, Nininho e Zé do Pátio.
O bi-partidarismo ou seja apenas dois partidos, quem sabe poderia corrigir essas distorções, se algo não for feito ou exigido, seremos eternamente um quintal da região Sul. O assunto está aberto para discussões, quem se habilita.
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