quinta-feira, 10 de julho de 2014

Marmelada

    O país do futebol, a pátria da chuteira, o povo que respira futebol, a seleção com o maior número de títulos, os melhores jogadores do mundo, a nação da bola, um povo apaixonado pelo futebol, o sonho de todas as crianças foi por água abaixo.
    Quem em sã consciência apostaria, que apesar do favorecimento de um grupo fraco e uma participação medíocre, a seleção brasileira ficaria de quatro contra a poderosa Alemanha com os seus três  títulos mundiais (1954/1974/1990).
    Por mais pessimista que fôssemos, ninguém acreditaria em um vexame como esse 7x1 contra a Alemanha que vinha de um 2x2 contra Gana, 1x0 contra os EUA, 2x1 na Argélia e 1x0 na França, apesar de ter vencido Portugal por 4x0.
   Numa profissão que não se exige escolaridade ou conhecimento técnico, o sonho da garotada movido pela mídia é ser um craque de futebol. Carrões, mansão, mulheres linda e baladas, são os principais ingredientes do mundo da bola.  
   Quem não gostaria de jogar na Europa, e ter um salário como o do goleiro Júlio César (R$ 530 mil/mês), na defesa como Dante (R$ 960 mil/mês), no meio-campo como o Hernanes (R$ 800 mil/mês), e no ataque como o Hulk com um salário de R$ 2 milhões por mês.
   O sonho acabou no dia 8 de julho de 2014, o Hexa fica adiado para talvez daqui há quatro anos na Rússia. Os jogadores desaprenderam, ficaram com medo, fizeram corpo mole ou se venderam. Qual a explicação lógica para esse chocolate.

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