segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A ilha

     Desde quando eu era criança, ouvia falar das maravilhas de Cuba, a ilha dos irmãos Castro era referência do comunismo que dava certo. Enquanto a antiga URSS, patrocinava o país somente para se manter perto dos EUA, era só alegria.
     Com o fim da guerra fria, o dinheiro jorrado dos soviéticos foi minguando até acabar oficialmente. A partir daí, viu-se que o sistema comunista de Fidel não passava de uma utopia política.O que em outras épocas tinha sido modelo, não passava de ilusão.
     Cuba hoje é o retrato do abandono, casas velhas, carros da década de 50. Para ter direito a comer um pão francês por dia, o cidadão cubano tem que pertencer ao partido Comunista e enfrentar uma fila de 12 horas para não passar fome.
    Em 1837 Cuba foi o primeiro país, a ter uma ferrovia e em 1907 em Havana inaugurou o primeiro aparelho de Raios-x da América latina. Em 1922 Cuba foi o segundo país no mundo, a abrir uma estação de rádio e a transmitir músicas e notícias.
    Na década de 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina, a adotar o voto das mulheres, divórcio, jornada de 8 horas, salário mínimo e outros avanços para a época. Tudo isso e muito mais, ia muito bem obrigado até a revolução castrista.
    Hoje em Cuba, você não tem o direito de escolher um partido, uma TV ou simplesmente conhecer outros países. Pesquisem e saibam que um médico em Cuba ganha o equivalente a 40 dólares. Saibam que a palavra liberdade, talvez nem exista no dicionário Cubano. 

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