No País inteiro, o comentário é um só : os políticos corruptos vão ser pegos na malha fina. Em um País sério, não há necessidade de criar uma lei, que barre os candidatos com ficha suja. Mas como estamos no Brasil, essa é a lei da moda.
Quem deveria separar o joio do trigo, seria o próprio eleitor não votando em políticos investigados ou processados por corrupção. Mas aqui na nossa terrinha, o fisiologismo a imoralidade somada ao descaso das pessoas, deixa a coisa correr frouxa.
No direito existe a presunção da inocência, isto é o cidadão é inocente até provem o contrário e tem o direito de recorrer até a última instância o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Do jeito em que a lei foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não há essa possibilidade.
Teoricamente, só existe um jeito do candidato saber se foi enquadrado na lei da ficha limpa, só ao pedir o registro de sua candidatura, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) irá informar o mesmo, se ele está ou não inelegível. Sendo assim resta esperar.
Como quase todas as leis acabam no esquecimento, sem dúvidas após as eleições para Prefeito o Congresso Nacional vai alterar a redação da ficha limpa. Segundo o Ministro Gilmar Mendes do STF, essa lei fere a própria constituição.
Por um lado, os políticos sujos podem e devem ser barrados no baile da impunidade que se caracteriza a política Brasileira. Cabe agora a nós simples eleitores torcer para que os figurões dos noticiários fiquem à ver navios. Por outro nós mesmos podemos fazer esse serviço.
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