quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O luxo do lixo

         Esta semana, eu fiquei reparando o lixo produzido em minha casa. No mesmo tambor era depositado, resto de comida, pilhas usadas, lâmpadas queimadas, bastante papel e muita sacola plástica. Cheguei a pensar em comprar um coletor seletivo.
        Na cidades onde a coleta  é seletiva, os lixeiros individuais fazem uma grande diferença. Existe uma convenção internacional, que padronizou as cores dos recipientes  que são depositado o lixo. O amarelo é para metal, vermelho plástico, azul papel e o verde para vidro.
       Dessa forma, o lixo produzido ou acumulado em nossas casas, é aproveitado e direcionado para a reciclagem. A separação dos materiais, permite a criação de cooperativas de catadores em usinas de reciclagem produzindo riquezas. 
        Hoje o Brasil é campeão, em reciclagem de latinhas de alumínio. Nós alcançamos a marca de reciclar 94,4% de todo o material produzido e vendido no mercado interno. O Brasil mantêm a liderança mundial entre os Países onde a atividade não é obrigatória.
       Segundo a Associação Brasileira de Alumínio (ABL), no Japão onde a atividade é obrigatória por lei, a média alcançada é de 90,9%. Em outros Países, de legislação bastante rígida como Dinamarca, Noruega, e Suíça o índice médio é de 88%.
       O comércio de reciclagem de latas de alumínio, movimentou cerca de R$ 1,7 bilhão no ano de 2006. A atividade gera emprego para mais de 200 mil pessoas. Somente a coleta (compra de lata) injetou R$ 540 milhões na economia nacional.

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