Todos os anos na mesma época, os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e eventualmente outros, sofrem com as enchentes e avalanches. O ciclo climático em nosso país, é regular e funciona no mesmo período.
Entra ano e sai ano, e as pessoas continuam morrendo dentro de suas casas decorrentes de deslizamentos de terra. Se não bastasse esse perigo, ainda tem a possibilidade de uma enchente arrastar a sua moradia. A população não sabe a quem ou como se socorrer.
De quem é a culpa dessas tragédias, dos governos que permitem a construção de casas em locais de risco, ou dos moradores que sem opção de moradia, procuram lugares disponíveis para realizar o sonho da casa própria.
Após o período das chuvas e das tragédias, tudo volta ao normal. As pessoas se esquecem do perigo e os governantes se esquecem das suas obrigações. O plano diretor e o código de postura do municípios não permite a ocupação em áreas de risco.
As prefeituras por sua vez, aceitam a ocupação e emitem as guias de IPTU para esses moradores. A responsabilidade tem dois lados, de um está quem deveria fiscalizar e impedir construções e do outro está quem não se preocupa com os riscos.
As medidas preventivas que podem e devem ser tomadas, esbarram na burocracia e na corrupção. Cabe aos governantes providenciarem programas habitacionais, para a população que vive em áreas de risco, fazendo com que a remoção seja de fato e não para inglês ver.
Meu colega Ondino, foi muito bom dividir conhecimento e discussões nesses anos de acadêmia. Parabéns hà voçê e sua família, nessa nova fase de sua vida. Sucesso.
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