Em 1985 aos 17 anos, eu experimentei maconha pela primeira vez, naquela época a maioria dos meus amigos curtiam uma erva. Fumar um baseado todos os dias no final da tarde, era a rotina da minha turma. Quem era careta, teoricamente não era aceito.
Existia duas galeras, a turma do "Oscar" (oscarchaceiro) e a turma do "Osmar" (osmarconheiro), eu fazia parte das duas. A princípio um cigarro de maconha, não faz nenhum mal a ninguém. Quando se é jovem, não temos receio de nada.
Com o passar do tempo, você se torna um viciado pois o seu organismo, sem que você perceba pede mais. No nosso imaginário, um "Baseado" equivale a uma ou duas cerveja para o efeito de uma simples comparação entre maconha e cerveja.
Nos EUA, já existem lojas especializadas na venda de vários tipos de Cannabis sativa o nome científico do cigarrinho verde. O uso recreativo foi liberado sob prescrição médica, mas de recreativo, a maconha não tem nada, nó nos tornamos dependente.
Aqui na América do Sul, o Uruguai vai se tornar o primeiro país a legalizar a droga. Os efeitos colaterais só são percebidos, muitos anos depois. Perda de memória, depressão e ansiedade são apenas alguns de muitos outros sintomas.
No dia 31 de Dezembro de 1999, em Itacimirim (BA) eu fumei pela última vez. Naquela tarde após o uso, eu confidenciei ao Maia Neto, João Maia e Cleverlan Machado que era a ultima vez na minha vida, pois o destino de quem usa drogas, era clínica, cadeia ou cemitério.
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