Hoje assistindo ao Jornal Nacional da Rede Globo, observei com bastante atenção uma matéria, que retratava as condições dos ônibus coletivo do transporte público do entorno da capital federal Brasília. A última licitação, ocorreu há quinze anos atrás.
A maioria são veículos velho, sem as mínimas condições de trafegabilidade. Pneus careca, freios ruins, assentos danificados, barras de apoio quebradas e muita sujeira. Essa é a situação que os trabalhadores da cidade planejada, passam todos os dias.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o uso de cinto de segurança é obrigatório desde 1989 nas estradas brasileiras, e em todas as vias do território nacional depois da entrada em vigor do novo CTB em 1998, para motoristas e passageiros.
O seu uso, está provado em estatísticas que salva vidas. Entretanto o mesmo código, permite que coletivos sejam isentos da obrigatoriedade do cinto de segurança. Veículos de transporte de passageiros que viajam em pé, não usam cinto.
No mínimo, na minha opinião trata-se de uma enorme contradição. Se a indústria automobilística testa a eficácia do iten de segurança em carros de passeio, imaginem um coletivo abarrotado de pessoas em pé caindo em uma ribanceira.
Conduzir veículo transportando passageiros em compartimento de carga, configura infração gravíssima. De acordo com o CTB, o veículo deve ser apreendido. Como justificar que as Polícias Civis e Militares transportam presos em porta-malas.