sábado, 5 de janeiro de 2013

Expresso 222

      Não se trata de refrão de música, e nem muito menos nome de trio elétrico baiano, 222 é o número de  pessoas que morreram nas estradas federais em nosso País nesse Natal. Os motivos são os mais variados possíveis, porém o álcool é o maior deles.
      Todos os anos é a mesma coisa, as pessoas saem para comemorar o Natal e o Ano Novo, e muitos morrem em decorrência do uso de bebida ao dirigir. Aqui no Brasil beber e depois dirigir, é um hábito cultural aceito pela sociedade.
     A legislação permite que o condutor flagrado dirigindo embriagado, mesmo tendo tirado a vida de terceiros, pague fiança e saia livre da delegacia. Não dá mais, para aceitar esse tipo de absurdo, quem dirige bêbado admite o risco e portanto deve sofrer as consequências.
     Entres os anos de 1998 e 2008, mais de trezentas mil pessoas morreram em acidentes automobilísticos, isso é muito mais que várias guerras juntas. Mesmo com um número alarmante desses, as pessoas continuam insistindo nessa combinação fatal.
    A Constituição prevê que ninguém deve produzir prova contra si, entretanto agora ficou mais fácil para que as autoridades que fiscalizam o trânsito, possam comprovar que o condutor está embriagado. Além do uso do bafômetro, imagens de vídeo e testemunham valem como prova.
    A multa que era de 957,70 reais subiu para 1915,40. A lei seca foi criada em 2008 com a finalidade de diminuir o índice de acidentes e mortes ao volante com motoristas sob efeito de álcool. Algumas leis demoram para que as pessoas reflitam e as respeitem, infelizmente isso é Brasil.  
   
      
 

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