O verdadeiro julgamento do mensalão, está sendo travado entre o negro e o branco e não entre os ministros e os advogados de defesa dos réus acusados de corrupção. Fica cada vez mais claro e evidente, o embate entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski.
De um lado está o relator do processo, o negro com sobrenome de pobre, nascido em Paracatu interior de Minas Gerais que estudou em escolas municipais e estaduais. Do outro, o revisor branco com sobrenome estranho nascido na cidade do Rio de Janeiro.
É bem verdade, que os dois ministros foram indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex presidente Lula, porém as semelhanças param por aí. A postura de ambos, relator e revisor são analisadas a cada voto e justificativa.
A imprensa aguardava esse embate, devido a história e relações políticas de cada um. Joaquim Barbosa é o primeiro negro a ocupar o mais alto cargo do judiciário Brasileiro. Barbosa é conhecido pela sua firmeza e convicção da justiça para todos.
Ricardo foi o último ministro indicado para o STF, após a descoberta do escândalo do mensalão. Quem acompanha as votações do Superior, torce o nariz sobre a postura cínica do ministro Lewandowski. Apesar do seu histórico e doutorado, fica a dúvida.
Eu tenho a impressão, que existe algo a mais por trás desse julgamento. Parece que o negro pobre enxerga o conluio político com a intenção de cometer crimes, enquanto o branco rico apesar de acreditar em indícios, acha que existe um exagero nas denúncias.
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