Ao completar quarenta e cinco anos de idade, muitos temas que passavam despercebidos por mim, começaram a me incomodar. Um dos principais se referem a "religiosos artistas", são pastores que utilizam os meios de comunicação, para faturar.
A maioria deles se dizem representantes de Deus, sem uma procuração ou atestado celestial para tanta honraria. Fazem orações, celebram missas especiais, lançam CD's, se apresentam em programas de TV, e viajam pelo mundo em nome do senhor.
A evolução patrimonial deles, é algo invejável para qualquer economista renomado. Ao pesquisar as suas origens, logo vem a tona que deram um salto da pobreza pregada por Jesus, para a riqueza só alcançada por quem segue o senhor.
A história de quase todos é a mesma, começaram pregando em um bairro da periferia de grandes cidades, e logo abriram a sua própria Igreja, que mais tarde se expandiria como uma franquia para o resto do país. Eu me refiro aos quatro grandes.
A clientela dos astros evangélicos, Edir Macedo, Silas Malafaia, R.R. Soares e Waldemiro Santiago, são formadas por pessoas de pouca instrução, baixo poder aquisitivo, mulheres e idosos. São trabalhadores e aposentados, pagando o dízimo.
Atualmente todos tem programas próprio de televisão, contam piadas, cantam e dançam sempre em nome do senhor. Ao final da apresentação pedem gentilmente, que façam uma contribuição para as obras do salvador. Como um rebanho, ninguém ousa contrariar a sugestão.